segunda-feira, 20 de abril de 2009

Recífia

Na ilha de Antônio Vaz
Mar furado de parà-nambuc et tupinambaux
Alí, onde um príncipe alemão
Entre selva e jardins
Se deliciava

Através da porta de pedra
Uma cidade se levantou sobranceira
Dos velhos alagados de mangues e rios
Na costa da América Brasileira

Ô-Ô-Ô-ÔÔ
Pra onde fôra auqele boi voador
Levando com ele um sonho de um futuro explendor
Da solidão junto ao Sol
Recífia

Quem pensa, quem come nessa terra de sardinhas e canibais
Nova Holanda, Nova Amisterdã
Nova Lusitana, Nova Roma
Nova Iorque, Novos canaviais

Nesse labirinto idéias batavas
Tão cartesianas se perdem no catatau

Naufrágio nas ondas barrocas de uma só solidão
Tropical

Ô-Ô-Ô-ÔÔ
Pra onde fôra auqele boi voador
Levando com ele um sonho de um futuro explendor
Da solidão junto ao Sol
Recífia

Na ilha de Antônio Vaz
Mar furado de parà-nambuc et tupinambaux
Alí, onde um príncipe alemão
Entre selva e jardins
Se deliciava

Através da porta de pedra
Uma cidade se levantou sobranceira
Dos velhos alagados de mangues e rios
Na costa da América Brasileira

Ô-Ô-Ô-ÔÔ
Pra onde fôra auqele boi voador
Levando com ele um sonho de um futuro explendor
Da solidão junto ao Sol
Recífia

Quem pensa, quem come nessa terra de sardinhas e canibais
Nova Holanda, Nova Amisterdã
Nova Lusitana, Nova Roma
Nova Iorque, Novos canaviais

Nesse labirinto idéias batavas
Tão cartesianas se perdem no catatau
Naufrágio nas ondas barrocas de uma só solidão
Tropical

Ô-Ô-Ô-ÔÔ
Pra onde fôra auqele boi voador
Levando com ele um sonho de um futuro explendor
Da solidão junto ao Sol
Recífia


( Geraldo Maia , Cd Samba do Mar Quebrado )

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