domingo, 23 de novembro de 2008

Pérolas do Recife

"Na grande Recife ...

O New York Times publicou em sua edição digital um texto recomendando o disco da pernambucana Orquestra Contemporânea de Olinda, lançado no Brasil pela Som Livre. O jornalão americano explica que o grupo veio de Recife, uma cidade portuária, onde os ritmos locais, como a ciranda e o maracatu, nos últimos anos tem se misturado naturalmente com o rock e o hip-hop."

Coluna do Anselmo Góes Jornal O Globo - 10/11


http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=267225003

Miró

O Projeto Cultural "Miró: Preto, pobre, poeta e periférico", tem por objetivo a produção de um vídeo documentário captado em formato digital, mostrando a trajetória de vida e artística do poeta recifense João Cláudio Flávio Cordeiro da Silva _ conhecido como “Miró” _ , que teve como alternativa de vida a poesia.
O filme mostrará também o forte conteúdo social de seus poemas, através de intervenções poéticas com o próprio autor, em diversos pontos da cidade, desde o centro histórico, até as mais novas favelas, onde serão captadas as imagens do cotidiano correlacionadas com seus poemas. Será uma forma de documentar o hoje da cidade, sua geografia e suas pessoas, o modo de viver e o modelo de vida.

http://www.cabraquentefilmes.com.br/assista_traillermiro.php

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sons , baratos e outros afins.

Pra quem gosta de som psicodélico, vale a pena dar uma ouvida.

O Mama Gumbo foi formado em 2004 na cidade de São Paulo e possui dois álbuns em sua discografia: Mama Gumbo (2004) e Ao Vivo No Cidadão Do Mundo (2007). O grupo faz um som instrumental livre que bebe de diversas influências como o jazz, o blaxploitation, trilha sonora, afro beat, ritmos latinos, rock e muitas outras fontes. Nesses 4 anos de vida o Mama Gumbo já se apresentou em diversos e variados lugares como bares undergrounds, casas de cultura, festivais (em 2007 ganharam o festival PIB – Produto Instrumental Bruto – realizado no Sesc Pompéia, competindo com bandas de todo o país), em programas de televisão (no canal ABC3 da rede VIVAX) e em muitos outros locais onde sempre foram elogiados pelo público e por críticos musicais. Na sua formação atual conta com Alex Cruz – piano e teclados; Ricardo Mingardi – bateria; Luiz Jesus – baixo; Márcio Bononi – percussão e Rodrigo Olivério – sax, flauta e efeitos.

http://www.myspace.com/mamagumbomusic

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Isso é Quintana

DEVAGARINHOSe tu me amas, ama-me baixinho.Não o grites de cima dos telhados.Deixa em paz os passarinhos,Deixa em paz a mim!Se me queres,Enfim, Tem de ser bem devagarinho,Que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Mário Quintana

PASSARINHO

Sempre me pareceu que um poema era algo assim como um passarinho engaiolado. E que, para apanhá-lo vivo, era preciso um meticuloso cuidado que nem todos têm. Poema não se pega a tiro. Nem a laço. Nem a grito. Não, o grito é o que mais o mata. É preciso esperá-lo com paciência e silenciosamente como um gato.
Ora, pensava eu tudo isso e o céu também, quando topo com uns versos de Raymond Queneau, que confirmam muito a minha cinegética transcendental. Eis por que aqui os traduzo, ou os adapto, e os adoto, sem data venia:

“Meu Deus, que vontade me deu de escrever um poeminho...
Olha, agora mesmo vai passando um!
Pst pst pst
vem para cá para que te enfie
na fieira de meus outros poemas
vem cá para que eu te entube
nos comprimidos de minhas obras completas
vem cá para que eu te empoete
para que eu te enrime
para que eu te enritme
para que eu te enlire
para que eu te empégase
para que eu te enverse
para que eu te emprose
vem cá...
Vaca!
Escafedeu-se.” [4]