Em meio a mesa do bar, entre duas e três cervejas, e Valter Franco ao vivo no fundo... Eis que meu amigo, Joaquim lembrou desse vinil e , claro!! Não poderia deixar de partilhar isso, com vocês.
Transa , de 1972 de Caetano Veloso é raro em termos de beleza musical.
Viva a vida, a palhoça , Sieber, Gisele , Adriano e tantos outros amigos artistas.
2 comentários:
Eu gosto demais de Caetano. Um pouco menos do Caetano televisivo, das entrevistas, metralhadora giratória, mas em defesa do axé, marketeiro vagabundo de discos e gente insignificante. Esse me cansa. Ao mesmo tempo, inegável separá-los, porque, neste vai e vem do belo e do boçal, o Caetano artista humaniza o Caetano-narciso, e nele podemos mais nos reconhecer. Não digo do bem que o sujeito me fez, quanta alegria com a descoberta de suas canções que sempre me levaram a outras. Canções, livros, artistas vários. Tenho minhas preferências: O estrangeiro, cantado com violão no Ronnie Von, me fisgou para sempre. O estrangeiro, disco total, dos mais belos, um clipe estranho no Fantástico. Amor irrefreável pelo Circuladô de fulô, trilha de uma época maravilhosa da minha vida, e descoberta de bons amigos também por causa dele. O Transa, todo. Língua, um homem velho; a bossa nova. Também as canções de levada afro. (E até as desgastadas Sampa, Tigresa, Leãozinho, Rapte-me camaleoa, Queixa, Você é linda). Amor especial pelas mais delicadas: Giulietta Masina, Cajuína, Os argonautas, canções que redimem o Caetano-da-paulinha. Difícil para mim não gostar de Caetano, ou como bem disse o Djavan: Caetanear o que há de bom.
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