sábado, 14 de fevereiro de 2009

Conversa de botequim


Em meio a mesa do bar, entre duas e três cervejas, e Valter Franco ao vivo no fundo... Eis que meu amigo, Joaquim lembrou desse vinil e , claro!! Não poderia deixar de partilhar isso, com vocês.

Transa , de 1972 de Caetano Veloso é raro em termos de beleza musical.
Viva a vida, a palhoça , Sieber, Gisele , Adriano e tantos outros amigos artistas.

2 comentários:

Eduardo Araújo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eduardo Araújo disse...

Eu gosto demais de Caetano. Um pouco menos do Caetano televisivo, das entrevistas, metralhadora giratória, mas em defesa do axé, marketeiro vagabundo de discos e gente insignificante. Esse me cansa. Ao mesmo tempo, inegável separá-los, porque, neste vai e vem do belo e do boçal, o Caetano artista humaniza o Caetano-narciso, e nele podemos mais nos reconhecer. Não digo do bem que o sujeito me fez, quanta alegria com a descoberta de suas canções que sempre me levaram a outras. Canções, livros, artistas vários. Tenho minhas preferências: O estrangeiro, cantado com violão no Ronnie Von, me fisgou para sempre. O estrangeiro, disco total, dos mais belos, um clipe estranho no Fantástico. Amor irrefreável pelo Circuladô de fulô, trilha de uma época maravilhosa da minha vida, e descoberta de bons amigos também por causa dele. O Transa, todo. Língua, um homem velho; a bossa nova. Também as canções de levada afro. (E até as desgastadas Sampa, Tigresa, Leãozinho, Rapte-me camaleoa, Queixa, Você é linda). Amor especial pelas mais delicadas: Giulietta Masina, Cajuína, Os argonautas, canções que redimem o Caetano-da-paulinha. Difícil para mim não gostar de Caetano, ou como bem disse o Djavan: Caetanear o que há de bom.